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ARANHAS DE OURO

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ARANHAS DE OURO Rex Stout             As ruas nuas de Nova York. Os meninos dos cruzamentos. A chance no semáforo. A necessidade urge, a miséria aumenta e só diminui quando Pete Drossos consegue uns trocados lavando para-brisas.             É assim que começa ARANHAS DE OURO, a necessidade se juntando à oportunidade.             Um “Caddy” (cadilac) ano 52 para no sinal fechado, Pete Drossos salta para limpar o para-brisa, mas afasta-se assustado quando depara com uma mulher com a face cortada balbuciando no silencio labial: “ Socorro. Chame a polícia ”, só deu tempo de reparar nos brincos de ouro em forma de aranhas.             Pete Drossos não confia na polícia, como também sabe que Nero Wolfe não confia. Drossos também não confia em detetives, porém confia em Nero Wolfe, detetive particular.             Sabe aquele sujeito, baixinho, bonachão, de meia idade, que aprecia culinária e livros, não sai de casa, é orquidófilo de plantão, está envolvido consig