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Mostrando postagens de agosto, 2017

ADEUS, MR. CHIPS

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Imagem tirada do google imagens ADEUS, MR. CHIPS James Hilton          Nunca dei a mínima para a opinião de que leio muita literatura estrangeira, porque o que há de bom na literatura é saber que nela não há estrangeirices, mas pessoas de carne e osso e por mais fantástico que seja o mundo em que estão inseridas são como nós, inteligentes, sagazes, capazes e também vis,  más, frívolas, mal humoradas e etc., numa mistura de nuances que nos deixam ás vezes perdidos entre os humanos sentimentos que temos, porque até quando somos demasiadamente racionais, somos mesmo, seres emocionais.                 James Hilton é escritor inglês, muito conhecido por seu romance o HORIZONTE PERDIDO, que no meu entender seria óbvio da minha parte comentá-lo primeiro, mas sequer o li e acabei por ler antes este memorável livro de cabeceira – ADEUS, MR. CHIPS.                 O livro é marcado pela simplicidade, trata-se da história de um professor de uma renomada escola inglesa,

VILA DOS CONFINS

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Imagem tirada do google imagens  Vila dos confins Mário Palmério             Percebo que em toda literatura seja ela daqui ou de outros países, sempre existiram autores que criaram com seu estilo próprio e independente, uma escola.             Este me parece ser o caso de GUIMARÃES ROSA que em meados do século XX fez nascer com sua obra o universo roseano, marcando profundamente um período e gerando escritores com o mesmo cerne dos contadores de causos tão abundantes em Minas Gerais.             Mário Palmério não fugiu desse legado roseano, logo na estreia encantou tanto a crítica como os leitores com seus tipos e casos do sertão mineiro.             Vila dos Confins “é um mundão largado de não acabar mais”, essa desenvoltura com as palavras e a estreiteza com as maneirices do povo é que fazem brilhar aos olhos a delícia do sertão de confins.