SANGUE NA NEVE



Sangue na neve
Jo Nesbø 

            Há gêneros que caíram logo no gosto popular e um deles foi o romance policial.
           Temos inúmeros representantes de peso tais como: P. D. James, Patrícia Cornwell e Patrícia highsmith responsável pela criação de OTalentoso Ripley um anti herói que fez sucesso tanto entre leitores quanto no cinema onde foi interpretado por Matt Damon.
         No entanto não é um mundo só das mulheres, há grandes escritores masculinos, podendo citar, Dennis LeHane, que teve seus livros levados ao cinema como, o festejado A Ilha do Medo estrelado pelo ganhador do Oscar deste ano Leonardo DiCaprio.
          Temos uma nova safra de escritores vindo de diversas partes do mundo e hoje vamos nos ater ao escritor Nórdico mais lido na Escandinávia e Europa o norueguês Jo Nesbø .
            O autor nasceu em Oslo, capital da Noruega, e fez de tudo antes de dedicar-se exclusivamente à literatura.
            Foi jogador de futebol, profissionalmente, até fraturar o joelho, então, mudou radicalmente foi ser guitarrista e vocalista da banda pop rock Di Derre continuando a encher estádios e emocionar fãs e, por fim, formou-se em economia tendo atuado na área .
            Quando estava de férias na Austrália, Nesbø , descobriu seu novo caminho, nasceu ali seu primeiro livro “o Morcego”. Ao retornar à Noruega deixou de ser economista, deu adeus à banda, porque havia descoberto sua real vocação.
            O livro de que vamos no ocupar é seu mais novo lançamento, SANGUE NA NEVE, que é só mais uma delícia desse autor nórdico; a obra é um livro pequeno, somente 152 páginas, a letra é grande, o papel é aquele cor de creme suave e dá prá ler de um só fôlego.
            Ah! O livro é contado em primeira pessoa, parece com vídeo game, porque inicia com um assassinato (dois tiros perfeitos um na garganta outro no peito, disparados quase simultaneamente), pode ter certeza foi morte certa.
Conta a história de um assassino de aluguel a serviço de um poderoso homem de negócio ilícito.
            Aqui vai uma palhinha em que o personagem fala de si mesmo:
Enfim. Para resumir, coloquemos dessa forma: não sou bom para dirigir devagar, sou muito sentimental, me apaixono fácil demais, perco a cabeça quando me irrito e sou ruim em matemática. Li alguns livros, mas não sei grande coisa, e certamente nada que alguém ache útil.
Então que serventia alguém como eu pode ter para um homem como Daniel Hoffmann? A resposta – vocês já devem ter concluído – como matador.
Não preciso dirigir, mato basicamente o tipo de homem que merece morrer e não há cálculos muito difíceis de fazer. Não nesse momento, de qualquer forma.’’  
            Agora Hoffmann quer mais uma morte encomendada, a de Corina sua mulher, uma loiraça estonteante, de fazer perder a cabeça até do mais ajuizado dos homens.
            O problema é que para homens como Daniel Hoffmann a mulher ter um caso com outro homem, fazê-lo o CORNO da vez, não é bom para os negócios.
            A solução é simples, basta entregar o caso a seu matador predileto, Olav, discreto, silencioso e que não deixa pistas.
            Olav aceita a encomenda, combina o preço e posta-se na frente da casa de Corina e Hoffmann, para se assegurar de saber horários e hábitos da vítima e também quem é o sortudo que a visita toda tarde.
            Não demorou muito e eis lá o felizardo, mas ele se mostrava violento batia nela e a humilhava.
            Isto fez com que Olav se lembrasse de seu pai que também espancava sua mãe e logo tomou as dores de Corina e em vez de matá-la, seguiu o amante e deu cabo dele.
            Enganam-se quem pensa que estraguei o livro isto é só começo, é preciso ler todo o livro para se ver no que vai dar tudo isso. 
            Então antes que eu me esqueça os direitos de adaptação cinematográfica foram adquiridos pela Warner Bros, e o protagonista? O mais cotado para interpretá-lo é Leonardo DiCaprio, pode?

            Um fraternal abraço e até a próxima.

Itaúna(MG), 29 de junho de 2016.

Cláudio Lisyas Ferreira Soares

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