PRIVATE - MISSÃO JOGOS OLIMPICOS
PRIVATE
MISSÃO JOGOS
OLIMPICOS
James
Patterson & Mark Sullivan
2012, ano olímpico. Olimpíadas de Londres.
Palco onde desfilarão os maiores atletas do mundo. O maior espetáculo da terra.
Aguardado por muitos. Com participação maciça das nações. Cobertura de redes
especializadas de televisão. Atenção de milhões de espectadores. Os britânicos
eufóricos e no país dos lordes a exibição do orgulho nacional. A exposição
exacerbada na mídia. Este é o clima imaginado por James Patterson e seu
colaborador Mark Sullivan. LOCAL IDEAL PARA UMA CATÁSTROFE.
Há no ar uma
desconfiança de ataque terrorista, mobilizou-se então toda máquina de defesa do
estado britânico e ainda se reforçou com agências especializadas de segurança.
Para
isso foi contratada a Agência Internacional de Investigações, PRIVATE, empresa
particular que vai se ocupar da segurança dos Jogos Olímpicos de Londres.
Os turistas não
percebem, mas a tensão aumenta à medida que a abertura dos jogos se aproxima.
Redobram-se os cuidados
com os aeroportos, percebe-se a presença ostensiva das forças especiais do
exército inglês e da polícia londrina, sem se falar nos agentes à paisana
infiltrados no meio da multidão.
O agente Peter Knigth é um dos responsáveis pela
vigilância ao redor do local de provas e também internamente nos estádios.
Todos tememos o
imprevisível e isto se dá quando esperamos algo, ainda que ruim, e somos
surpreendidos pelo mais improvável dos acontecimentos.
No dia 25 de julho de
2012, Sir Denton Marshall, é degolado, em seu jardim e não fosse o fato de que
ele era membro do comitê organizador dos jogos olímpicos, a morte somente, não
levaria Peter Knigth à cena do crime no dia seguinte.
Para
piorar a situação ele conhecia Sir Denton, eram amigos, além do mais Denton,
ficara noivo da mãe de Knigth e estavam de casamento marcado para os próximos
dias.
Os Jogos Olímpicos de
Londres não poderiam começar de forma mais trágica e alarmante para Peter
Knigth.
Poderia sim, caso os
jornais e a mídia em geral noticiasse a morte de um dos membros do comitê
organizador dos jogos.
Quem sabe manter a mídia longe, informar
apenas o necessário sobre a morte aos jornais, esquivar o suficiente até que os
jogos terminassem, afinal era por pouco tempo.
Nesses casos o que não se pode contar é com a
sorte e também não é um jogo de cartas marcadas e quem está dando as cartas
pretende manter o controle a seu favor.
Nada podia ser pior do que um terrorista
anônimo que se autodenomina CRONOS assumir a autoria do assassinato e para
espalhar o pânico anunciar outros atentados para os próximos dias.
Caro Leitor esta obra tem ritmo alucinante,
divide-se em cinco partes com capítulos curtos, alguns sequer uma página.
Também explora a mitologia grega para
explicar o maníaco por traz do atentado terrorista, pois se trata de Cronos pai
de Zeus, cuja mãe Reia o escondera para livrar-se do pai infanticida e mais
tarde castra o pai (Cronos) cujo sangue ao atingir as águas do oceano gera as
FÚRIAS (três criaturas femininas) obedientes em tudo àquele que as gerou.
Todo o livro está baseado nestas figuras e
pode ter certeza James Patterson não decepcionará aos amantes dos livros de
espionagem e ação.
O contexto da história tem como pano de fundo
a guerra étnica da Bósnia e os efeitos que um conflito de tal natureza pode
trazer para o velho mundo.
O livro também não deixa de ser um passeio
pela capital inglesa e nos arremete àquela Londres vitoriana só que nos dias
atuais.
Não tenha dúvida é diversão garantida, e se
por acaso você pensa que vai ser enfadonho, tenho certeza sequer vai dar tempo
para cochilar.
Itaúna, 01.12.2016.
Cláudio Lisyas
Ferreira Soares
Comentários
Postar um comentário