Postagens

Mostrando postagens de 2022

O INVERNO DE FRANK MACHINE

Imagem
  Imagem tirada do google imagens O inverno de Frankie machine Don Winslow                         Frankie Machine está curtindo sua aposentadoria, porque depois de uma vida de muitos riscos e agitada ao extremo, ele, enfim resolveu parar de vez. Nestes últimos anos tornou-se um empresário bem sucedido, vivendo onde sempre quis, à beira mar. Trabalha muito, mas continua um surfista incorrigível. Pegar onda relaxa mais, que pegar garotas, aliás essa época já passou tem muito tempo, agora é homem de relacionamento único e está particularmente feliz assim.                         Como ele gosta de dizer “Dá muito trabalho ser eu”. Ficou conhecido por Frankie Machine, no entanto, é um carcamano daqueles “Machine” é apenas a alcunha, apelido dos tempos em que foi homem de confiança da máfia, porque quando se precisava dar fim em alguém chamava-se o Frankie Machianno, ele era mesmo uma máquina de matar.                    

O FIM DO VERÃO

Imagem
  Imagens tiradas do google imagens  O FIM DO VERÃO Rosamulde Pilcher                         Rosamulde Pilcher tem uma legião de fãs. Aqui no Brasil suas publicações são sempre aguardadas por aproximadamente 50 mil leitores cativos. Como se vê é a escritora escocesa mais lida em nosso país. Tem mel na ponta da caneta, uma escrita leve, suave, temperada com singularidade e bastante fácil de ler. Não se demora nas descrições, não que com isso abdique de fazê-las.                         Seus romances na maioria se passam na Escócia sendo sua região preferida a Cornuália, o clima frio do inverno ou mesmo ameno no verão contrasta com o que estamos acostumados.                         É escritora de seu tempo, suas histórias se passam no presente, ou seja, Século XX, o século dela, pois nascida em 1924 e ainda viva, passou sua infância, juventude e boa parte de sua vida adulta nos anos que se seguiram neste século. Ela tem uma bibliografia extensa tendo ficado mais conhecida com a

EU, ALEX CROSS

Imagem
  Imagens tiradas do google imagens  EU, ALEX CROSS James Patterson                    Alex Cross é para James Patterson, o mesmo que Sherlock Holmes para Arthur Conan Doyle ou Hercule Poirot para Agatha Christie, um personagem de várias histórias de suspense desses autores.                         Particularmente, este é o 16º livro cujo protagonista é Alex Cross, por aí você pode calcular o sucesso deste personagem, que arrebatou multidão de seguidores e fez de James Patterson o autor de suspense mais vendido em todo mundo.                         Ao todo, a série, já computa 29 obras e o autor recomenda que sejam lidos na ordem do primeiro ao último, mas nada impede, que sejam lidos fora de ordem, porque são histórias, que iniciam e encerram dentro da mesma obra, pois não se trata de uma continuação.                           Este autor já vendeu em todo mundo cerca de 275 milhões de livros em mais de 100 países segundo dados de 2021, sendo recordista de presença na list

A VIAGEM DE JAMES AMARO

Imagem
  Imagem tirada do google imagens   A VIAGEM DE JAMES AMARO Luiz Biajoni                         De uns tempos para cá tenho me dedicado a leitura de romances, novelas e contos nacionais, de preferência aqueles de autores jovens, não tão conhecidos do grande público, pertencentes à nova literatura brasileira, por fim mais contemporâneos.                         Garimpo obras bem recebidas pelos leitores e neste caso não importa o tema, ainda que haja algum desconforto ou me tirem do sério às vezes, vale mesmo é a descoberta, de preferência o inusitado, por que do esperado já li bastante.                         E nessas incursões deparei-me com este autor, para mim desconhecido, mas com boas referências, sendo portanto, um legítimo representante desta nova casta de escritores brasileiros.                         Luiz Biajoni é natural de Americana, estado de São Paulo e escreve a algum tempo, que eu saiba desde 2007, quando publicou o livro Virgínia Berlim- uma experiênci

NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL

Imagem
    NINGUÉM ESCREVE AO CORONEL Gabriel Garcia Marques                         Este é o segundo livro escrito pelo romancista colombiano GABRIEL GARCIA MARQUES. Ela dá início ao ciclo de Macombo, responsável pelo prestigiado prêmio Nobel de Literatura por CEM ANOS DE SOLIDÃO.                         Até Garcia Marques nenhum escritor sul-americano havia ganho o cobiçado prêmio. Este escrito do autor não é um romance, é uma novela, que dá para se ler de uma vez, porque são apenas 95 páginas, ela foi escrita num momento particularmente difícil para o autor, quando era jornalista radicado em Paris e passava por uma profunda crise financeira longe de sua terra natal, a Colômbia.                         Em Ninguém escreve ao coronel , GABO como é conhecido por muitos, nos conta como um coronel reformado está enfrentando a burocracia típica dos trópicos, porque há longos anos, ou seja décadas, aguarda seja-lhe concedida a a

O TALENTOSO RIPLEY

Imagem
    Imagens tiradas do Google imagens O talentoso Ripley Patrícia Highsmith             No tempo em que os suspenses eram escritos com detetives durões e sentimentais ou nobres e cerebrais, esta escritora norte-americana criou um personagem na contra mão, trouxe à luz um anti-herói. Este é o livro que notabilizou a escritora Patrícia Highsmith.             Estamos falando de Tom Ripley, um verdadeiro sociopata, que caiu nas graças do público, um sujeitinho que para se dar bem venderia a própria mãe, desde que escapasse ileso do escândalo.                As traquinagens de Ripley se tornarão cada vez mais intensas e normalmente acabam em crimes dos quais ele fará de tudo para se safar.             Gosta da boa vida dos milionários, está sempre infiltrado nos encontros e salões frequentados pela alta sociedade, aproxima-se apenas para tirar proveito, mas sabe fazer tudo isso com muita classe, sem puxa-saquismo ou outro artifício deselegante, ao contrário de tudo isso, é

1.280 ALMAS

Imagem
  Imagem tirada do google imagens  1.280 ALMAS Jim Thompson             Se o que você procura é uma leitura visceral, um livro cru e sem rodeios, certamente encontrará nas páginas dessa obra algo, que satisfaça seus instintos primitivos. O linguajar é obsceno, sujo, potencialmente tóxico. O personagem principal é amoral, inescrupuloso, não tem apego a nada e sob pressão é perigoso ao extremo. Há uma abordagem fria, racista e machista, para aqueles mais sensíveis a estes temas o melhor é não ler. Não tem compromisso com ética, nem com estética social aceitável. Estamos diante de um psicopata ocupando o cargo de xerife. O perfil fica claro logo de início, porque tudo é minimamente calculado e você se sente dentro do cérebro maquiavélico de Nick Corey. O mais interessante é que se não o tirassem da sua zona de conforto ele jamais teria tomado sequer qualquer das atitudes, que serão a partir de agora a força motriz por traz de sua personalidade distorcida. Comecemos do co