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Mostrando postagens de 2021

DEPOIS

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  Imagem tirada do google imagens DEPOIS Stephen King          Há muito tempo estou devendo um comentário de uma obra de Stephen King, porque também estava devendo a mim mesmo ler um livro do mestre do terror.             Na verdade ao ler esta obra me deparei com um autor, que navega em várias nuances da escrita literária, seus personagens são críveis, redondos, bem acabados.             O livro em questão não é o livro em que se verá um grande aprofundamento na personalidade dos atores, até porque isto é mais comum em seus calhamaços, mas mesmo assim ele vai fazer com que o leitor se envolva com o psicológico de seus personagens.             Muitos não sabem, que este livro é o resultado de um desafio feito ao escritor, do qual diziam ser ele prolixo e por isso incapaz de escrever um livro com apenas 200 páginas e como não podia deixar de ser, ele topou.             O que podemos dizer após a leitura é que se deu

12 HORAS DE TERROR

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  Imagens tiradas do google imagens 12 Horas de Terror Marcos Rey                    Marcos Rey considerado por muitos como um autor para o público infanto-juvenil, não escreveu exclusivamente para esse público, muito embora, tenha ficado conhecido por suas obras direcionadas a ele.                         Também escreveu obras para público jovem adulto, até porque estava bem antenado com o mundo próximo a realidade desse público específico.                         Suas histórias se passam em sua maioria na capital de São Paulo, e ele descreve a cidade paulistana como ninguém.                         Meu primeiro contato com este escritor se deu ainda na minha adolescência e particularmente sempre o considerei muito capacitado para escrita daquilo que pretendia como alvo em suas temáticas.                         Todos sabemos quem é o escritor Marcos Rey, porém a maioria de nós ignora que seu nome verdadeiro é Edmundo Donato nascido em São Paulo nos idos de 1925, deixand

SEM SAÍDA

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  Imagem tirada do google imagens SEM SAÍDA Norah McClintock              A canadense Norah McClintock escreve para o público adolescente e não é porque é esse seu público alvo, que suas histórias não venham a agradar ao público adulto, muito pelo contrário, ela tem a mão boa para o suspense.             Com uma linguagem fluída e segura encanta o leitor nas primeiras linhas, vai calmamente dando os contornos do problema e aumenta a tensão em doses apropriadas, prendendo-nos e amarrando-nos nas malhas de uma colcha de retalhos como poucos escritores são capazes de fazer.             Aqui suas histórias foram publicadas pela Editora Melhoramentos, em tamanho de livro de bolso, com capa brochura sem orelhas e em papel amarelado. Trata-se de uma obra com 316 páginas, boa diagramação, facilmente lida em um ou dois dias.             O livro em si pertence a série “mistérios de Cléo e Levesque”, que não precisam ser lido

NO REINO DAS SOMBRAS

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  Imagem tirada do google imagens No reino das sombras Alan Furst             O romance de espionagem teve seu auge com a guerra fria, período pós segunda guerra mundial, que perdurou até a queda do regime socialista soviético em 1991, verdade da qual tenho minhas dúvidas, porque as velhas tensões só se transferiram para outras potências antagônicas, basta ver atualmente as querelas entre os Estados Unidos e a China, para se sentir o mesmo clima havido anteriormente.             Pensava-se que o gênero desaparecera e grandes escritores como Grahan Greene, John Le Carré mesmo Frederick Forsyth e Robert Lundlun estavam fora de moda, mas para aqueles que curtem uma intriga internacional e os bastidores dos conflitos políticos, certamente se alegraram ao ver o surgimento de um novo escritor, que talentosamente fez reviver o seguimento, o americano Alan Furst.             O romance em questão é No Reino das Sombras , uma história que e passa no final dos anos trinta combinado com

A CONFISSÃO DO IRMÃO HALUIN

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  Imagem tirada do Google Imagens   A CONFISSÃO DO Irmão haluin Ellis Peters             Século XII, época mais conhecida como baixa idade média. Estamos precisamente no ano de 1.142 e a pior parte do inverno chegara, agora depois de um outono úmido de dias moderados, vamos ter que nos acostumar com o rigor do frio.             As “previsões do tempo tinham predito fortes nevascas e em meados do mês elas chegaram” porém não vieram em abundantes ventos, mas surpreendeu com a queda silenciosa por vários dias e noites, soterrou tudo a sua volta, choupanas, ovelhas e até pastores, abafando todos os sons, subindo os muros e se acumulando nos telhados como montanhas brancas.             A neve de dezembro apesar de sua brancura, fez tudo ficar mais melancólico e nada festivo, porque se trouxe uma trégua à guerra, isolou vilas e comunidades inteiras, matando agora não pelas armas, mas pela fome, às vezes toda uma aldeia.             Além de mudar radicalmente o curso da história

O CÍRCULO VERMELHO

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  Imagem tirada do Google imagens O CÍRCULO VERMELHO Edgar Wallace             Edgar Wallace, hoje, esquecido do grande público de leitores de novela policial é sem sombra de dúvidas um mestre no assunto. Nasceu em 1875 no esplendor da era vitoriana. Filho ilegítimo de atores veio a ser criado por um casal de comerciantes de peixe, que já tinham dez crianças, fez de tudo na vida, jornaleiro, tipógrafo, entregador de leite e até trabalhou como vendedor de sapatos em lojas do ramo.               Era irrequieto, acabando por alistar-se no exército e logo enviado à África do Sul participando assim da guerra dos bôeres. Lá teve seu primeiro contato com as letras na seara do jornalismo, daí para a literatura foi um pulo, publicou poemas a la Kipling e depois alguns romances no estilo de Dickens.             Após estas experiências aventurou-se na novela policial tornando-se um exímio escritor de histórias de crime e mistério, chegando a marca, em certa época, de um em cada quatro l