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Mostrando postagens de março, 2016

A JANELA DE OVERTON

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Imagem tirada do Google imagens A JANELA DE OVERTON Glenn Beck             Comecemos por entender o termo, porque se trata de termo técnico, muito usado no marketing, e é a menina dos olhos dos políticos nas campanhas eleitorais. A melhor conceituação que encontrei foi a que lhe deu o site intitulado SAINDO DA MATRIX e que transcrevo como introdução do comentário ao livro A JANELA DE OVERTON: “ O termo “janela de Overton” foi dado em homenagem a Joseph P. Overton, que era vice-presidente do Centro Makinac para políticas públicas nos anos 90 e criou um modelo que mostra como as opiniões públicas podem ser mudadas intencionalmente e de forma gradual por um pequeno grupo de pensadores (“Think Tank”). Ou seja, idéias que antes pareciam impossíveis são plantadas na sociedade e, com o tempo, se transformam até mesmo no oposto do que era antes. Imaginemos qualquer causa político/social (educação, aborto, descriminal

SEMPRE CARO

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SEMPRE CARO Marcello Fois          Comprei este livro no supermercado por algumas razões específicas, o preço era convidativo, sempre gostei de romance “noir” e este era escrito por um italiano, por fim por que tinha a indicação de Andrea Camilleri , autor italiano de romances “noir” tais como a forma da água e o cão de terracota.          O romance “noir” foi uma coqueluche dos anos 20 e 30, e há autores memoráveis como Dashiell Hammett, Raymond Chandler, David Goodis.  Não demorou muito este tipo de literatura migrou para a Europa e teve sua acolhida na França e Itália, se tornando um gênero apreciado também nas américas, tendo representantes brasileiros e portenhos.          O cinema também gostou dos tipos românticos e logo aderiu à febre dos leitores e produziu diversos filmes baseados nas obras desses escritores, tais como o FALCÃO MALTÊS, A DAMA DO LAGO e ATIRE NO PIANISTA.          Para quem gosta de um suspense com mais ação e certa violência, com pal

A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D'ÁGUA

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A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO DÁGUA Jorge Amado                          Quero começar confessando que o autor JORGE AMADO nunca foi tão amado por mim, mas por muito tempo e tempo demais, desprezado, por razões preconceituosas ou rançosas, devido ao seu linguajar obsceno, às vezes chulo.                         A lástima de tudo isso é o afastamento, por falta de maturidade de leitura e saber isentar-se de suas ideias preconcebidas para ler um escritor de peso e que merece todo respeito pela sua visão da realidade, de seu tempo e principalmente porque é sem sombra de dúvidas um grande contador de estórias.                         Suas ideias na obra em comento são claras, seus objetivos foram colocados em aberto e com precisão espetacular, tenho orgulho de ser hoje um de seus leitores.                         Faz algum tempo que li esta novela amadiana.          É considerada por muitos, uma de suas obras primas e de fato até pode ser, mas fica parecendo como

A OUTRA FACE

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A OUTRA FACE Sidney Sheldon             Estamos de volta, hoje comentaremos a obra do autor mais lido dos anos oitenta .             Ele foi uma espécie de Nicolas Sparks dos anos oitenta, muito lido e teve diversas obras filmadas como acontece hoje com o seu paradigma.             As opiniões sobre sua obra são controvertidas, sendo por alguns tratado como autor menor e superficial, para outros atualizado e pouco preocupado em agradar a crítica literária, mas o certo é que teve e continua tendo grande popularidade entre os leitores.             Esta obra especificamente é seu primeiro romance , que para uma classificação sem rodeios se trata de um suspense.              A leitura é fluída e assemelha-se ao que atualmente se chama de “thriller” espécie do gênero suspense ao qual se associa a ação contínua.             O livro é um episódio da vida do psicanalista Judd Stevens, que está profissionalmente consolidado no meio, goza de grande respeito junto à class

ENQUANTO A NOITE NÃO CHEGA

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ENQUANTO A NOITE NÃO CHEGA             Ler tem que ser um prazer e sem sombra de dúvidas um entretenimento. Esse livro o comprei por razões peculiares, estava na rodoviária de Belo Horizonte, e o encontrei salvo engano numa daquelas livrarias que lá estão.             A verdade é que pretendia retornar para casa, no ônibus da viação Itaúna, de preferência lendo um bom livro que, não fosse muito grande, nem enfadonho.             O título me chamou a atenção, apesar de desconhecido o autor. Tinha enredo urbano, tratando-se de cidade pequena nos rincões do Rio Grande do Sul.             Fiquei ali meio pasmo, pensando que iria inaugurar minhas leituras gaúchas por um escritor que não fosse Érico Veríssimo.             Josué Guimarães foi a melhor revelação literária para um leitor desavisado, sua pena é leve e culta, o lirismo é marcante e poético.             Tudo se passa numa pequenina cidade do interior do Rio grande, para variar não menciona o nome é apenas um l

O JARDIM DE OSSOS

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O JARDIM DE OSSOS             Sempre tive aquele desejo de comprar livros, de lê-los e formar com eles uma biblioteca, para tê-los ao alcance de minhas mãos para a leitura.             Cada compra foi minuciosa e teve uma razão de ser, por fim descobri que não comprei todos da mesma maneira, alguns os comprei por fazerem parte dos clássicos: Os três mosqueteiros, Ivanhoé, Hamelet, etc ...; outros por sua vez, por pura curiosidade: A bibliotecária, O amor em minúscula e muitos por desejo irrefreado, quase compulsivo, de consumo: A guerra dos tronos, pilares da terra, O senhor dos anéis. O certo é que se tornou por assim dizer uma coleção de livros eclética. Há dramas, tragédias, comédias, suspense, terror, espionagem, históricos, religiosos e até melosos.             O que importa é que estou lendo e saciando prazerosamente um desejo, que se tornou um hábito, mas não um vício.             Hoje quero falar sobre uma autora da nova safra americana, Tess Gerritsen, s

O PAI QUE ERA MÃE

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O Pai que era mãe             A curiosidade levou-me a comprar esse livro. Primeiramente não conhecia e nunca tinha lido qualquer coisa da produção literária de Ruy Castro.             Revelador foi o impacto que a obra O PAI QUE ERA MÃE me causou, no mínimo surpresa e das boas. O escritor se mostrou sucinto, breve, pois a novela tem precisamente 80 páginas e o autor não precisou de mais nenhuma para nos brindar com uma comédia de costumes agradável e de fácil leitura.             Pois bem, diante de tal encantamento me vi ansioso em pesquisar sobre o autor, descobrindo que se trata de escritor MINEIRO , nascido em 1948, na Cidade Caratinga, hoje radicado no Rio de Janeiro, e cidadão benemérito da capital fluminense. Entusiasta escritor de biografias, tais como O Anjo Pornográfico   (a vida de   Nelson Rodrigues ),   Estrela Solitária   (sobre Garrincha ) e   Carmen   (sobre   Carmen Miranda ), livros de reconstituição histórica como Chega de Saudade   (sobre a

O VISITANTE INESPERADO

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O VISITANTE INESPERADO Agatha Christie “ Era pouco antes da meia noite numa fria noite de novembro. (...) Num de seus trechos mais escuros, a trilha fazia uma curva, passando por uma bela casa de três andares que se erguia bem recuada em seus jardins espaçosos, e era nesse ponto que se encontrava um carro, cujas rodas dianteiras estavam presas na vala à margem da estrada. Após duas ou três tentativas de acelerar para sair da vala, o motorista do automóvel deve ter concluído que era inútil insistir, e o motor caiu em silêncio. ”             Começa assim, a peça teatral O VISITANTE INESPERADO de Agatha Christie, que hoje, graças a Charles Osborne está adaptada para romance.             Seja como peça teatral, seja como romance, temos diante de nós o melhor dessa escritora britânica, nascida em 1890 em Devonshire, Inglaterra.             É claro que não é mistério para ninguém que se trata de romance policial, gênero que se propagou pelo Século XX e teve inúmero

TODA A VERDADE

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TODA A VERDADE David Baldacci             Temos um desafio hoje.             O livro de David Baldacci, jovem escritor norte americano, com mais de 110 milhões de livros vendidos em todo mundo, com sua obra publicada em mais de 80 países e traduzida para 45 idiomas, começa com a perturbadora indagação: “ Por que perder tempo descobrindo a verdade quando se pode facilmente criá-la? ”             Este é o século que se descortina, que se apresenta, há tantas versões para a verdade, que ela pode ser facilmente criada.             Esta obra em particular diz respeito a Shaw, um agente secreto, recrutado à força por uma organização que vive no anonimato, cuja intensão é eliminar qualquer pessoa que ponha em risco a paz mundial.             Nicolas Creel grande proprietário da indústria bélica, Ares Corporation e, Richard “Dick” Pender dono da Pender & Associates uma indústria de alta tecnologia, têm um encontro de negócios.             A intenção de Creel é