A JANELA DE OVERTON


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Imagem tirada do Google imagens

A JANELA DE OVERTON
Glenn Beck

            Comecemos por entender o termo, porque se trata de termo técnico, muito usado no marketing, e é a menina dos olhos dos políticos nas campanhas eleitorais.

A melhor conceituação que encontrei foi a que lhe deu o site intitulado SAINDO DA MATRIX e que transcrevo como introdução do comentário ao livro A JANELA DE OVERTON:

O termo “janela de Overton” foi dado em homenagem a Joseph P. Overton, que era vice-presidente do Centro Makinac para políticas públicas nos anos 90 e criou um modelo que mostra como as opiniões públicas podem ser mudadas intencionalmente e de forma gradual por um pequeno grupo de pensadores (“Think Tank”). Ou seja, idéias que antes pareciam impossíveis são plantadas na sociedade e, com o tempo, se transformam até mesmo no oposto do que era antes. Imaginemos qualquer causa político/social (educação, aborto, descriminalização de drogas, não interessa). Para cada causa há um espectro de idéias que vai de um extremo ao outro (do Pensamento mais radical ao mais liberal). A janela de Overton é o leque de idéias “aceitáveis” na sociedade, ou seja, a posição da sociedade num dado espectro. www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/07/a_janela_de_ove.html


            Para visualizar, copiamos a figura abaixo, porque é um ótimo exemplo:

 www.saindodamatrix.com.br/archives/2011/07/a_janela_de_ove.html

            Caso ainda esteja confuso veja o que nos diz o próprio autor na sua obra às páginas 182:

 - Isto se chama Janela de Overton (...); é uma maneira de descrever o que a opinião pública está disposta a aceitar em um determinado momento em relação a uma questão qualquer, para que se decida qual é a melhor maneira de manipulá-la a aceitar o que se quer.” (pág. 182).
           
Espero que entendido o conceito possamos falar do livro A JANELA DE OVERTON, que tem todo seu escopo voltado para uma conspiração contra os EUA, arquitetada há aproximadamente cem anos e que agora está prestes a se tornar realidade.

            O autor desta obra é Glenn Beck, apresentador de Rádio e TV, empresário e comentarista político.

            Este de longe, foi o melhor livro que li em 2014.

            A capa é sugestiva e se olhada sem muito interesse certamente será vista com desconfiança após a leitura e com um pouco mais de perspicácia o leitor perceberá no texto, que o autor desvenda o mistério que envolve os conceitos da janela de Overton presentes na imagem.

            Agora que sabemos do que se trata, me sinto à vontade para compartilhar o impacto que a narrativa me causou, porque gosto e vejo comumente nas relações humanas as conspirações, maquinações e manipulações que os homens em geral produzem ou tentam produzir no seio da sociedade.  

               Toda a história é voltada para a manipulação da opinião pública, uma vez que há necessidade de adotar medidas extremas contra o terrorismo e as emendas constitucionais americanas são empecilhos para implementação das referidas medidas.

               Há um interesse escuso por parte de membros dos grupos dominantes em fazer com que a população aprove as mudanças e para isso usam o recurso da janela de Overton levantando por meio de pesquisas como a sociedade se posiciona no momento, se mais ou menos favorável a tais alterações na legislação.

            No entanto, tal manobra não passa despercebida dos intelectuais que vêm nos passos adotados forma de manipulações para implantar um governo extremista de direita.

            Não se esqueça que se trata de um romance, porém a questão pode ser bastante real, porque paira sobre os Estados Democráticos uma ameaça verdadeira de golpe aos princípios inalteráveis e basilares da democracia.

            O principal e a mais decantado entre todos os princípios é o da LIBERDADE assegurado por grande arcabouço de leis, portanto grupos que pretendam qualquer mudança devem ser vistos com desconfiança.

            O incidente das torres gêmeas tem sido analisado por muitos como uma conspiração americana para justificar ataques ao Afeganistão e autorizar a invasão de território alheio para promover a caça de seu desafeto.

            Não se esqueçam de que ainda hoje há os que afirmam que a entrada dos EUA na 2ª guerra se deu com o conhecimento do ataque a Pearl Harbor, mas que a casa branca permitiu, sem avisar o comando naval do pacífico sobre o ataque japonês, porque era a única forma de mudar a opinião pública americana contrária até àquele momento ao ingresso americano no conflito.

            Recentemente assistimos as mudanças constitucionais na vizinha Venezuela e percebemos hoje que as mudanças foram para calar a imprensa, manipular o povo e consolidar um regime autoritário, totalmente antidemocrático.

            Cuidado povo brasileiro, querem o mesmo por aqui.

            Mais uma vez, os fins justificam os meios.

            Espero que você faça esta leitura reflexiva.

            Por favor, não deixe de ler a nota do autor, o prólogo e o posfácio.
           
Lembre-se que é um ano de eleições. Boa Sorte, porque precisaremos.

P.S. – Visite também o blog - leitoresgamadosporlivros.blogspot.com

Itaúna (MG), 15.03.2016

Cláudio Lisyas Ferreira Soares 

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